sábado, janeiro 08, 2011

Labyrinth

Eu tenho uma pequena sugestão. Um misto de pó de pirlimpimpim com areia de ampulheta.


Sinopse

Sarah tinha acabado de fazer um terrível desejo: ela queria que seu pequeno irmãozinho fosse levado por duendes, e seu desejo se tornou real! O Rei dos Duendes - Jareth - (David Bowie) em um rápido movimento transportou o garoto para seu castelo a fim de torná-lo um doente. Agora Sarah deve resgatá-lo, mas isto significa entrar no castelo dos Golbins, e se encontrar face a face com o poderoso Jareth. Entre Sarah e o castelo existe "O Labirinto", um mundo mágico e hipnotizante de interruptas saídas de mistério e de feitiço excitante! Um mundo onde todos os tipos de truques e de encantadoras criaturas travessas desaparecem por todos os cantos!

Enviado por: L! Palasadany

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Um Desejo de Felicidade. Pra você.

Instruções para uma boa leitura:
Deve-se, por conseguinte, elevar a imaginação até um grande relógio preto e branco, onde só se vê o salto vermelho brilhante do sapato 36 e o prateado do zíper da graciosa jaqueta.
Deve-se imaginar longos cabelos nas personagens e esquecer da contagem de Tempo.
Grata.
Te vejo saltando por entre os ponteiros do relógio. Um pé de cada vez: ora no ponteiro do segundo, ora no ponteiro do minuto, ora no ponteiro das horas! Ora, ora ora!
E num desses pequenos pulos, seus pés desequilibram e você permanece pendurado no Tempo. 
O tempo então te arrasta por entre suas frestas e canta ao seu ouvido: Wish You Were Here...
Está com sua jaqueta de couro, que te leva a crer que sim menino, pode tudo! A jaqueta, sua jaqueta, aponta o pequeno zíper para uma moça que por obra do Acaso, também está presa no Tempo: quebrou o salto no pulo entre o minuto e o segundo, bem no momento em que o senhor meia noite se anunciava.
Ambos se olham, um olhar estranho e temporal. Um olhar musical e enérgico.
Conseguem se reerguer em seus devidos ponteiros e decidem: Caminharemos pelo Tempo, pelas horas, minutos, só não os segundos porque passam depressa, mas caminharemos brincando e ouvindo o bater do ziper na jaqueta que dá asas.
How I wish, how I wish you were here... Cantam juntos querendo substituir o Feliz Aniversário. Data que marca um tempo que queria ser esquecido. Talvez lembrar somente dos dias pares, pra não ter que passar pelos ímpares... Impossível, já se sabe. 
Acaso? Apadrinhou o acidente entre o desequilibrio dos pés e a quebra do salto.
Tempo e Acaso. Amas de leite para a, como é mesmo seu nome?
Amizade. Repete baixinho: Wish You Were Here.




Quinta-feira, Agosto 20 - 2009


sexta-feira, dezembro 17, 2010

Complementando a postagem do Dimitry, quero apenas fazer um adendo sobre Reflection of a Skyline, que particularmente, concordo totalmente com o que foi dito.
Mas quero, como base de pesquisa, conhecimento, curiosidade ou breve experimentação, postar aqui o texto original que deu base ao curta.


''E eu quero brincar às escondidas contigo e dar-te as minhas roupas e dizer que gosto dos teus sapatos e sentar-me nos degraus enquanto tu tomas banho e massajar-te o pescoço e beijar-te os pés e segurar na tua mão e ir comer uma refeição e não me importar se tu comes a minha comida e encontrar-me contigo no Rudy e falar sobre o dia e passar à máquina as tuas cartas e carregar as tuas caixas e rir da tua paranóia e dar-te cassetes que tu não ouves e ver filmes óptimos, ver filmes horríveis e queixar-me da rádio e tirar-te fotografias a dormir e levantar-me para te ir buscar café e brioches e folhados e ir ao Florent beber café à meia-noite e tu roubares-me os cigarros e a nunca conseguir achar sequer um fósforo e falar-te sobre o programa de televisão que vi na noite anterior e levar-te ao oftalmologista e não rir das tuas piadas e querer-te de manhã mas deixar-te dormir um bocado e beijar-te as costas e tocar na tua pele e dizer quanto gosto do teu cabelo dos teus olhos dos teus lábios do teu pescoço do teu peito do teu rabo e sentar-me nos degraus a fumar até o teu vizinho chegar a casa e se sentar nos degraus a fumar até tu chegares a casa e preocupar-me quando estás atrasada e ficar surpreendido quando chegas cedo e dar-te girassóis e ir à tua festa e dançar até ficar todo negro e pedir desculpa quando estou errado e ficar feliz quando me desculpas e olhar para as tuas fotografias e desejar ter-te conhecido desde sempre e ouvir a tua voz no meu ouvido e sentir a tua pele na minha pele e ficar assustado quando estás zangada e um dos teus olhos vermelho e outro azul e o teu cabelo para a esquerda e o teu rosto para oriente e dizer-te que és lindissíma e abraçar-te quando estás ansiosa e amparar-te quando estás magoada e querer-te quando te cheiro e ofender-te quando te toco e choramingar quando estou ao pé de ti e choramingar quando não estou e babar-me para o teu peito e cobrir-te à noite e ficar frio quando me tiras o cobertor e quente quando não o fazes e derreter-me quando sorris e desintegrar-me quando ris e não compreender por que é que pensas que eu te estou a deixar quando eu não te estou a deixar e pensar como é que tu podes achar que eu alguma vez te podia deixar e pensar em quem tu és mas aceitar-te na mesma e contar-te sobre o rapaz da floresta encantada de árvores anjo que voou por cima do oceano porque te amava e escrever-te poemas e pensar por que é que tu não acreditas em mim e ter um sentimento tão profundo que para ele não existem palavras e querer comprar-te um gatinho do qual teria ciúmes porque teria mais atenção que eu e atrasar-te na cama quando tens de ir e chorar como um bebé quando finalmente vais e ver-me livre das baratas e comprar-te prendas que tu não queres e levá-las de volta outra vez e pedir-te em casamento e tu dizeres não outra vez mas eu continuar a pedir-te porque embora tu penses que eu não estou a falar a sério eu estou mesmo a falar a sério desde a primeira vez que te pedi e vaguear pela cidade pensando que ela está vazia sem ti e querer aquilo que queres e achar que me estou a perder mas saber que estou seguro contigo e contar-te o pior que há em mim e tentar dar-te o meu melhor porque não mereces menos e responder às tuas perguntas quando não o devia fazer e dizer-te a verdade quando na verdade não o quero e tentar ser honesto porque sei que preferes assim e pensar que acabou tudo mas ficar agarrado a apenas mais dez minutos antes de me atirares para fora da tua vida e esquecer-me de quem sou e tentar chegar mais perto de ti porque é maravilhoso aprender a conhecer-te e vale bem o esforço e falar mau alemão contigo e pior ainda em hebreu e fazer amor contigo às três da manhã e de alguma maneira de alguma maneira de alguma maneira transmitir algum do / esmagador, imortal, irresistível, incondicional, abrangente, preenchedor, desafiante, contínuo e infindável amor que tenho por ti."


Crave (Ansia) 
Sarah Kane (Photo)






Enviado por: L! Palasadany

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Quanto tempo leva para acontecer e fenecer o amor?


Jovens empenhados em resumir os sintomas do amor; sentimento ainda tão confuso para a mente. Mas um belíssimo curta.
Desejos constantes, vontades sublimes e tudo deve se encaixar de alguma forma.
De modo simples, aqui também se analisa o tempo dos desejos humanos, amenos.
Tempo, lugar e... palavra.

REFLECTIONS OF A SKYLINE
Dirigido por: Michael Tamman e Richard Jakes
Origem: Inglaterra/Londres
Elenco: Christopher Dunlop e Fiona Pearce
Trilha Sonora: Gary Go



Enviado por: Dimitry Uziel

O Cético Improvável

Nenhum progresso é visível nessas parcas possibilidades de vida. Não existir, assim como os deuses, é fabuloso. Nossos pais estão todos perdidos. A família deverá, sem dúvida, ficar para trás. Os amigos, talvez tenham salvação. Na boca da besta ninguém, além de nós, entrará, com essa dança estranha, amores frustrados, paixões de fogo e insanas retóricas.
Os tempos são outros, de ouro, e nessa nossa libertinagem, seremos banidos pelo resto do mundo que teima em nos espionar pela fresta da hipocrisia.
À margem de liberdade alguma, nos renderemos uma hora ou outra. Nenhum tipo de manifestação será compreendida.
As horas são menores agora. Pois estar tão próximo do fim é uma dádiva para o tempo cansado. Isso não tem a ver com "morrer", e sim com chegar ao fim de qualquer obra, secar um bom vinho ou o amargo absinto, um curto sorriso tímido, o gozo seguido do gemido voluptuoso, o último trago antes de apagar o cigarro no cinzeiro sujo...


Enviado por: Dimitry Uziel

domingo, dezembro 12, 2010

A Uma Quadra (Contagem de Tempo, também)

Em minha pequena busca por uma referência a respeito do tema 'Tempo', encontro (feliz) uma obra prima áudio-visual, pelos becos da Internet.
Um curta criativo, premiado e argentino.
Nada mais intrínseco a cerne do Tempo, do que a ambição em não existir.
Assistam.

HOJE NÃO ESTOU
(Hoy No Estoy)

Um filme de Gustavo Taretto

Argentina, 2007.

Elenco: 
Martín Piroyansky, Inés Efrón, Norma Maldonado, Esmeralda Mitre, Fabián Talín






Enviado por: L! Palasadany